quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Transformer – O Lado Oculto da Lua (Dark of the Moon) 2011



  Neste meu primeiro post farei uma resenha acerca do filme Transformer – O Lado Oculto da Lua. Primeiramente, resta esclarecer e resta óbvio, não tratar-se de um filme cult ou de algum estofo cultural, muito pelo contrário. Contudo, a despeito da recepção pouca calorosa do grande público e de forte avaliação negativa de grande parte da imprensa mundial, considero o filme competente, o qual executa senão com maestria mas com muita perícia aquilo no qual ele se propõe, ou seja um blockbuster divertido, estéticamente rico, dotado de efeitos especiais fabulosos.
  Particularmente, encarei a possibilidade de assistir a este filme com alguma relutância, pois acreditava tratar-se de mais uma obra massificada produzida por Hollywood, daquelas que merecem ir direto para o incinerador de lixo. Contudo, o terceiro filme da franquia de autoria de Michael Bay surpreendeu-me positivamente.
  Primeiramente, o filme faz uma boa simbiose entre ficção e elementos históricos reais, tais como a inserção na trama da Operação Apolo 11, fazendo uso inclusive de imagens reais captadas na época, além de elementos da Guerra Fria e até mesmo utilizando a imagem do atual presidente norte-americano Barack Obama.
  A obra inicia-se de forma frenética e nos leva ao palco de uma das maiores hecatombes mundiais: nada mais nada menos do que a antiga usina nuclear ucraniana de Chernobyl. A cena nos apresenta um personagem dotado de grande perfídia  e que nos remete a alguns personagens do filme Jurassick Park do legendário Spielberg. Vejam a cena do ataque à limusine branca e me digam se estou mentindo.
Apesar de ser um filme primordialmente de ação, são as cenas de humor e romance que cativam o espectador. O excelente Shia LaBeouf de carreira ascendente, protagoniza cenas bastante engraçadas, sobretudo após salvar o mundo nos filmes anteriores, agora mendiga por emprego e dirige um carro sucateado pelas ruas de Chicago. A ausência da bela Megan Fox ( a qual entrou em atrito com os produtores) nem mesmo é sentida, já que a deslumbrante Rosie Huntington-Whiteley, modelo britânica da Victoria´s Secret faz qualquer marmanjo suspirar ao ve-la literalmente desfilar em um justíssimo vestido branco e salto agulha  nas telonas.
  O longa perde fôlego em sua metade-final, caindo em clichês comumente utilizados e exaspera o espectador em uma batalha confusa e cansativa, expondo erros de roteiro, sem dúvida as cenas de batalha deveriam ser mais curtas. 
  Todavia, Transformers se recupera no final, aonde a excelente trilha sonora , a qual permeia toda a produção, aparece com muita força, conferindo ares de epicidade a história. Os prédios ruindo e literalmente se despedaçando trazem uma experiência visual forte e de impacto, sem dúvida a maior experiência visual do genêro desde Avatar. Observe, é incrível como todas as cenas de ação transcorrem e a atriz principal continua trajando seus pares de salto-alto(hehehe).
  Em síntese, um filme leve, divertido, que traz excelentes cenas tridimensionais de ação, mas que peca um pouco por seu roteiro um pouco confuso. Na média, um bom filme e que recomendo bastante.

Minha nota: 7,5/Nota do IMDB: 6,4.


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